Embora já tenho perdido a prática, o ciclo agrícola ligado à
produção do centeio, mais propriamente à “palha ferrã” é um conhecimento que
paira sobre a minha cabeça.
Por essa razão, é que sábado dia 20 de Abril me dirigi ao
salão nobre do Teatro Cinema aqui na nossa cidade de Fafe para visitar a exposição “PALEA
NOSTRA”.
E foi com emoção, que
vi na inovação, a criatividade do artesão, aliada à tradição, nas práticas e
afazeres do quotidiano das camadas mais humildes da nossa população.
As peças artesanais apresentadas e criadas a partir da palha
do centeio, surgiram a partir de um trabalho desenvolvido pelo Instituto Politécnico
de Viana do Castelo com a colaboração da Câmara Municipal de Fafe.
Olhando a ser uma cultura de inverno, que não precisa de
estufas para se proteger, nem regadios para crescer, adaptável à implantação
das nossas terras e propícia ao nosso clima, muito ligada às nossas raizes, perdurando no tempo, é uma actividade que convém dignificar e vale a pena proteger
Também se pode levar em conta do ponto de vista ecológico, que ao contrário dos artigos criados a partir dos plásticos e outros produtos que poluem o planeta, os produtos artesanais a partir da palha do centeio possuem um aroma agradavel e natural e são biodegradáveis.
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